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terça-feira, 29 de maio de 2012

Turandot - A Ópera - Puccini ♫ Nessun Dorma ♫

Tela do artista Karl Bang


Turandot

A Princesa Turandot, filha do Imperador Altum da China, odeia todos os homens, e jura que jamais se entregará a nenhum deles; isto devido a um fato ocorrido na família imperial que a traumatizou para sempre: o estupro e assassinato da princesa Lo-u-Ling, quando os tártaros invadiram e conquistaram a China. Seu pai, porém, exige que ela se case, por razões dinásticas, e para respeitar as tradições chinesas. A princesa concorda; porém, com uma condição: ela proporá três enigmas a todos os candidatos, que arriscarão a própria cabeça se não acertarem todos os três, e somente se casará com aquele que decifrar todas as três duríssimas charadas. A crueldade e frieza da princesa não fazem mais do que atiçar a paixão do Príncipe Desconhecido, filho do deposto rei dos tártaros, que decide arriscar a própria vida para conseguir a mão da orgulhosa princesa. Ele consegue, após a derrota de todos os outros candidatos, até porque é o único que compartilha da natureza sádica e egoísta da princesa, sendo capaz de entendê-la.

Ato I

Pequim. Um arauto do governo imperial anuncia à multidão, reunida na Praça da Paz Celestial, o decreto do imperador Altum: a Princesa Turandot desposará aquele que, de sangue real, decifre os três enigmas que ela proporá. Aquele que se arriscar, porém, e fracassar, pagará com a vida. O Príncipe da Pérsia acaba de tentar, mas não teve sorte: será executado ao nascer da lua. A multidão mal pode esperar para ter o prazer de assistir à execução (Perchè tarda la luna?). No meio dessa turba ensandecida está o velho Timur, incógnito príncipe destronado dos tártaros, e sua fiel servidora Liù. O Príncipe Desconhecido, filho de Timur, exulta de alegria ao reencontrar seu pai, que julgava morto. A lua surge no céu. Aparece o Príncipe da Pérsia a caminho do patíbulo; longe de parecer assustado diante da morte, ele parece estar num êxtase místico, embriagado pela beleza de Turandot. Aqui a princesa entra em cena pela primeira vez. Tomados de compaixão pelo jovem príncipe, todos suplicam-lhe por clemência; mas, ao invés, sem hesitar um só segundo, num gesto imperioso, frio, e cruel, ela dá o sinal ao carrasco que faz descer o machado no pescoço do príncipe. É neste exato momento que o Príncipe Desconhecido se apaixona por Turandot, e anuncia sua intenção de se candidatar à mão da princesa. Todos tentam demovê-lo da idéia: seu pai, os três ministros imperiais Ping, Pang e Pong, e Liù que, numa comovente ária, Signore ascolta, confessa que está apaixonada pelo príncipe desde o dia em que pela primeira vez o viu sorrir no palácio real. O Príncipe responde pedindo-lhe que nunca deixe de tomar conta de seu velho pai, se ele vier a faltar (Non piangere Liù). Aos gritos gerais de louco! insensato! o que estás fazendo? - o príncipe toma do martelo, e dá três golpes no gongo, sinal de que está se candidatando à mão de Turandot.

Ato II

Os três ministros Ping, Pang e Pong discutem o destino da China, e comentam que, desde que Turandot começou a reinar, ninguém mais tem paz no Celeste Império: o machado e os instrumentos de tortura funcionam noite e dia. Monta-se a cena diante do Palácio Imperial para a cerimônia dos enigmas. Surge em cena o velho imperador Altum, que tenta convencer o jovem pretendente a desistir: "Permite, meu filho, que eu possa morrer sem levar para o túmulo essa culpa pela tua jovem vida, muito sangue já correu!" Mas é tudo em vão, a obstinação do jovem Príncipe Desconhecido deixa todos estupefatos. Surge Turandot, que olha o candidato com olhar frio, impassível, e cheio de desdém. Sua voz se faz soar pela primeira vez: "Neste palácio (In questa Reggia), já faz mais de mil anos, um grito desesperado ressoou; e aquele grito, da flor da minha estirpe, um eco eterno na minh'alma deixou. Princesa Lo-u-Ling!… Há séculos ela dorme na sua tumba enorme! Estrangeiro, desiste! Os enigmas são três, a morte é uma." Tendo o príncipe recusado sua última chance de escapar ileso, Turandot expõe seu primeiro enigma. "Qual é o fantasma que nasce todas as noites, apenas para morrer quando chega a manhã?" "É a esperança," responde o príncipe. Os três sábios do reino consultam o livro das respostas: primeira resposta, correta. Turandot, por um breve momento, parece ter sentido um choque, mas não se deixa abater, e diz cheia de escárnio: "Sim! A esperança que ilude sempre!" Impassível, ela propõe o segundo enigma: "O que é vermelho e quente como a chama, mas não é chama?" "O sangue," responde o príncipe. Os sábios consultam seus livros: a segunda resposta também está correta. Agora, Turandot parece ter perdido um pouco a compostura, mas se convence de que nem tudo está perdido. Vem o terceiro enigma: "Qual é o gelo que te faz pegar fogo?" "Turandot." "Turandot! Turandot!" gritam os sábios em coro. Resposta correta! Agora, o desespero toma conta de Turandot, que se atira nos braços do pai: "Pai, não me obrigue a entregar-me a este estrangeiro!" Mas seu pai lhe responde que nada pode fazer: o juramento é sagrado. O Príncipe Desconhecido, porém, afirma que não quer ter Turandot contra a vontade da princesa. Ele propõe-lhe, então, um único enigma; se ela responder corretamente, ele desiste dos seus direitos, e entrega sua cabeça ao carrasco. "Tens até a aurora," diz ele, "para descobrir meu nome."

Ato III

Funcionários públicos percorrem as ruas de Pequim com lanternas acesas. Numa ditadura perfeita, onde ela tem poderes ilimitados, Turandot ordenou que ninguém durma esta noite em Pequim: todos devem ajudar a descobrir o nome do Príncipe Desconhecido.

É então que o príncipe canta a celebérrima ária Nessun Dorma (Que ninguém durma).

(Nessun Dorma com os maravilhosos tenores:
Plácido Domingo, José Carreras e Luciano Pavarotti, )

Os três ministros Ping, Pang e Pong tentam fazer de tudo para convencer o jovem a desistir, oferecendo-lhe lindas mulheres, riquezas, e um visto de saída da China - mas tudo em vão. De repente, alguém se lembra de que viu o jovem príncipe em companhia de Liù e do velho. Turandot ordena que Liù seja torturada, até que revele o nome do príncipe; ela morre sem dizer uma palavra, numa das mortes mais comoventes de todas as óperas. O dia nasce com o velho chorando sobre o cadáver de Liù. "Liù, bondade! Liù, doçura! Liù, poesia!". Calaf, o principe desconhecido vê Turandot, ela pede que todos saiam e tem um duo com ele (este já composto por Franco Alfano)em que ela se revela humilde. Calaf conta qual é o seu nome, e os guardas chegam; Turandot restaura seu orgulho, mas na hora de falar qual é o nome de Calaf ela fala que o nome dele é "Amor".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Turandot

Nessun dorma!
Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
Nella tua fredda stanza guardi le stelle,
Che tremano d`amore e di speranza!

domingo, 8 de janeiro de 2012

A NONA ... DE LUDWIG VAN BEETHOVEN










A NONA
DE
LUDWIG VAN BEETHOVEN

“A música é o clima de minha alma”
*Beethoven*




Quando Beethoven compôs a 9ª Sinfonia , sua mais longa composição, com aproximadamente 69 minutos, já estava completamente surdo. Sua 1ª apresentação foi em 07.05.1824 e Beethoven, incapacitado de dirigir a orquestra por causa de sua surdez total, cedeu seu lugar ao Maestro Mickael Umlauf.


Beethoven foi muito aplaudido durante o espetáculo mas nem se deu conta pois sentou-se no palco de costas para a platéia. Foi uma cantora solista que no final o fez virar-se para o público para ver e sentir a emoção, o sucesso, a aceitação total, os aplausos ovacionados que recebia daqueles que assistiam naquele momento a apresentação daquela que se tornaria mais de um século depois, “Patrimônio do Mundo”!!! E essa grande apresentação foi a ultima vez que Beethoven pisou nos palcos.


Em 05.05.1972 a 9ª entrou oficialmente nos registro da “Memória do Mundo”, programa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) que protege alguns patrimônios mundiais, por ser uma obra que além de seus méritos musicais se consagrou como um hino universal de fraternidade. Dentro da 9ª, encontramos um trecho de “Ode à Alegria”, do alemão Friederich Schiller, poema que canta a fraternidade e a liberdade . Beethoven levou cerca de 30 anos para conseguir colocar versos desse poema em sua obra musical e isso fez com que pela primeira vez se ouvissem vozes em uma apresentação orquestrada e é por essa razão que a Nona de Beethoven também é conhecida por Sinfonia Coral.
Com essa obra divina Beethoven se consagrou não só na Áustria como em toda Europa como um dos MAIORES COMPOSITORES DE TODOS OS TEMPOS.


Minha profunda admiração, meu amor e gratidão pelos momentos sublimes que passo quando estou ao lado de “Beethoven-O Magnifico”

By Rose Colaneri


“Texto baseado em livros de biografia de Beethoven”



***



E como eu amo as obras de Beethoven, começo 2012 no blog, com Beethoven o Magnífico...
Sua Nona Sinfonia – Momentos de êxtase sublime, paz espiritual, amor de alma!!!
E sua Ode à Alegria – Um canto à liberdade e à fraternidade :



“Quem quer que tenha criado
Uma amizade duradoura
ou tenha ganho
Uma esposa amante e fiel
Todos que possam chamar sua,
Pelo menos uma alma
Unam-se a nossa canção de louvor! “



***



Letra Song of joy – fonte: site terra.com






Ode À Alegria
Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!

Alegre, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam 2X
Ali onde teu doce vôo se detém.

Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso 2X
Que fique chorando sozinho!


Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes 2x
E ao querubim que se ergue diante de Deus!

Alegremente, como seus sóis corram
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.

Alegre, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Cartas à Amada Imortal - Beethoven






Tenho grande “amor”, uma admiração imensa mesmo por Beethoven, e sua obra magnífica é um grande bálsamo em minha vida. Não me canso de ouvir, de me encantar, de ler sobre sua vida e obras...
E como todo ser humano, Beethoven também teve seus segredos, seus amores não correspondidos, suas musas inspiradoras, seus momentos de dor, de raiva, e de muito amor...após sua morte uma lacuna em sua vida foi descoberta...um grande amor que ninguém até hoje sabe dizer com certeza quem foi...alguns dizem que seria uma mulher que não deu chances ao compositor...foram encontradas cartas apaixonadas que ele escreveu à uma mulher que não citou nome e que o mundo denomina hoje de “AMADA IMORTAL”...

Somente um homem com muito AMOR dentro de si, poderia ter deixado como legado, uma obra da imensa magnitude como é a obra de Beethoven... quem hoje pode dizer que tem esse AMOR ???AMOR INTENSO...Poucos...raros são os que se entregam aos sentimentos intensos...profundos e verdadeiros...

Cartas de Amor... em extinção no mundo atual...

O mistério amoroso do grande Beethoven:

Manhã de 6 de julho

Meu anjo, meu tudo, meu eu... Por que esta profunda tristeza quando é a necessidade quem fala? Pode consistir nosso amor em outra coisa que em sacrifícios, em exigências de tudo e nada? Esqueceu de que você não é inteiramente minha e de que eu não sou inteiramente seu? Oh, Deus!

Contempla a maravilhosa natureza e tranquiliza seu ânimo na certeza do inevitável. O amor exige tudo e com pleno direito: eu para com você e você para comigo. No entanto, duvida tão facilmente que eu tenho que viver para mim e para você. Se estivéssemos completamente unidos, nem você nem eu estaríamos nos sentindo tão desolados. Minha viagem foi horrível...

Alegre-se, você é o meu mais fiel e único tesouro, meu tudo como eu para você. No mais, que aconteça o que tenha que acontecer e deva acontecer; os deuses saberão o que fazer...

Tarde de segunda-feira. Você sofre. Ah! onde estou, também ali está você comigo. Tudo farei para que possamos viver um ao lado do outro. Que vida!!! Assim!!! Sem você... perseguido pela bondade de algumas pessoas, que não quero receber porque não as mereço. Me dói a humildade do homem diante do homem. E quando me acho em sintonia com o Universo, o que sou e quem é aquele a quem chamam o Todo Poderoso? E sem dúvida... aí então aparece de novo o divino do homem. Choro ao pensar que provavelmente não receberá minha primeira carta antes de sábado. Tanto como você me ama, muito mais a amo!... Boa noite! Devo ir dormir. Oh, Deus! Tão perto! Tão longe! Não é nosso amor uma verdadeira morada do céu? E tão sólido como as muralhas do céu?!

7 de julho

Bom dia! Todavia, na cama se multiplicam meus pensamentos em você, minha amada imortal; tão alegres como tristes, esperando ver se o destino quer ouvir-nos. Viver sozinho me é possível, ou inteiramente com você, ou completamente sem você. Quero ir bem longe até que possa voar para os seus braços e sentir-me num lugar que seja só nosso, podendo enviar minha alma ao reino dos espíritos envolta em você. Você concordará comigo, tanto mais conhecendo minha fidelidade, e que nunca nenhuma outra possuirá meu coração; nunca, nunca...

Oh, Deus! Por que viver separados, quando se ama assim? Minha vida, o mesmo aqui que em Viena: sentindo-me só, angustiado. Você, amor, me tem feito ao mesmo tempo o ser mais feliz e o mais infeliz. Há muito tempo de que preciso de uma certeza em minha vida. Não seria uma definição quanto ao nosso relacionamento? Anjo, acabo de saber que o correio sai todos os dias. E isso me faz pensar que você receberá a carta em seguida.

Fique tranquila. Contemplando com confiança nossa vida alcançaremos nosso objetivo de vivermos juntos. Fique tranquila, queira-me. Hoje e sempre, quanta ansiedade e quantas lágrimas pensando em você, em você, em você, minha vida, meu tudo! Adeus, queira-me sempre! Não duvide jamais do fiel coração de seu enamorado Ludwig. Eternamente seu, eternamente minha, eternamente nossos.

— A Amada Imortal será sempre um mistério. Certos biógrafos afirmam que desconhecem, e até sugerem que, talvez a bem-amada de Beethoven, é alguém cujo nome ninguém nunca soube...

Tradução : Arnaldo Poesia

Há um lindo vídeo só visto no youtube:

http://youtu.be/zbF6vtFkL6M


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Beethoven - Ode à Alegria











Namaste!

Quem me conhece sabe que gosto muito de músicas (excessivamente, na verdade) , MÚSICAS DE QUALIDADE, e entre as muitas que ouço diariamente estão as clássicas. Sim, eu não passo um dia sequer sem ouvir músicas, se por acaso demoro a fazer isso, meu corpo vai entrando em abstinência, e necessito urgentemente ouvir uma boa música. Há muitos estudos por trás desse mundo de sons que comprovam que as boas músicas e saber ouvi-las, faz muito bem ao nosso corpo mental e emocional e conseqüentemente para o físico. Já dizia o Uexküll: “Todo corpo é uma música que se toca”. E é claro cada pessoa tem suas preferências e assim seus gostos são inerentes à sua busca.

Rubem Alves cita muito em seus textos o gosto por músicas clássicas dentre elas as de Bach. Ele diz: A música me faz sair do meu mundo medíocre e entrar num outro,de beleza e formas perfeitas...Ouvir música é oração...Música é parte de mim.
Para me conhecer e me amar é preciso conhecer e amar as músicas que eu amo."

Friedrich Nietzsche também fala sobre a música: “Sem a música, a vida seria um erro”.
“E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”.

Entre os compositores clássicos, tenho um “amor” maior por Beethoven, e busco conhecer melhor sua vida e obra. Indico os livros “Beethoven de Edmund Morris”, A música e a vida de Beethoven - Lewis Lockwood, e filmes como “Minha Amada Imortal e O Segredo de Beethoven.

Toda obra de Beethoven tem grande importância terapêutica e nisso encontro uma grande sincronicidade entre minha “preferência” a ele e meu trabalho terapêutico, eu não sabia disso quando comecei a ouvir suas obras e me encantar cada vez mais.

Completamente surdo Beethoven em seu mundo sem sons, fez surgir em seu pensamento a 9ª Sinfonia – Sinfonia que canta a alegria da vida, nascida do silêncio dos sons que não existiam. A 9ª sinfonia nos permite um contato mais "refinado" com a consciência!!

Hoje, vou postar no blog somente um resumo biográfico da vida desse grande compositor e um vídeo cantado lindamente por uma cantora que aprecio muito Nana Mouskouri do trecho da Nona Sinfonia - Ode à Alegria.

Feche os olhos, aquiete a mente e o coração e absorva cada partícula emitida pelos sons divinos do grande BEETHOVEN.

É no silêncio da alma que encontramos a verdadeira beleza, um mundo onde só há espaço para o encanto, a beleza abstrata, pois é na alma que mora o divino em nós.


Rose Colaneri


Músico alemão
LUDWIG VAN BEETHOVEN
16/12/1770 - Bonn, Alemanha
26/03/1827 - Viena, Áustria
uol educação


"Escutar atrás de si o ressoar dos passos de um gigante". Esta foi a definição que o compositor Johannes Brahms deu à Nona Sinfonia de Beethoven.

Beethoven era alemão, mas seu nome de família mostra a ascendência holandesa. A palavra "bettenhoven" significa canteiro de rabanetes e é o nome de uma aldeia na Holanda. A partícula "van" também é bastante comum aos nomes holandeses. O avô do compositor era da Bélgica e a família Beethoven estava há poucas décadas na Alemanha na época do nascimento de Ludwig.

O avô Beethoven trabalhava como diretor de música da corte de Colônia e era um artista respeitado. Seu filho, Johann, pai de Ludwig, o seguiu na carreira, mas sem o mesmo êxito. Johann percebeu que o pequeno Ludwig tinha talento e tratou de obrigar o filho a estudar muitas horas por dia.

Ludwig deixou a escola com apenas 11 anos e aos 13, já ajudava no sustento da casa, trabalhando como organista, cravista, músico de orquestra e professor. Era um adolescente introspectivo, tímido e melancólico, freqüentemente imerso em devaneios.

Em 1784, Beethoven tornou-se amigo do jovem conde Waldstein, que notou o talento do compositor e o enviou para Viena, na Áustria, para que se tornasse aluno de Mozart. O breve relacionamento entre os dois compositores, porém, é incerto e pode nem ter acontecido, segundo algumas fontes. Em duas semanas, Beethoven voltou para Bonn, devido à morte da mãe.

Começou então a fazer cursos de literatura, como uma forma de compensar sua falta de estudo. Teve contato com as fervilhantes idéias da Revolução Francesa e a literatura pré-romântica alemã de Goethe e Johann Schiller. Esses ideais se tornariam fundamentais na arte de Beethoven.

Em 1792, Beethoven partiu definitivamente para Viena, novamente por intermédio do conde Waldstein. Dessa vez, Ludwig havia sido aceito como aluno de Haydn - a quem chamaria de "papai Haydn". Beethoven também teve aulas com outros professores.

Seus primeiros anos vienenses foram tranqüilos, com a publicação de seu Opus 1, uma coleção de três trios, e a convivência com a sociedade aristocrática vienense, que lhe fora facilitada pela recomendação do conde. Era um pianista de sucesso e soube cultivar admiradores.

Surgiram então os primeiros sintomas da surdez. Em 1796, na volta de uma turnê, começou a queixar-se, e teve o diagnóstico uma congestão dos centros auditivos. Tratou-se com médicos e melhorou sua higiene, a fim de recuperar a boa audição. Escondeu o problema de todos.

Em 1802, por recomendação médica, foi descansar na aldeia de Heilingenstadt, perto de Viena. Em crise, escreveu o que seria o seu documento mais famoso: o "Testamento de Heilingenstadt". Trata-se de uma carta, originalmente destinada aos dois irmãos, que nunca foi enviada, onde ele reflete, desesperado, sobre sua arte e a tragédia da surdez.

O suicídio era um pensamento recorrente. O que o fez mudar de idéia foi encarar a música como missão: "Foi a arte, e apenas ela, que me reteve. Ah, parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava em mim."

Só em 1806, Beethoven revelou o problema, em uma frase anotada nos esboços do Quarteto n° 9: "Não guardes mais o segredo de tua surdez, nem mesmo em tua arte!".

Beethoven nunca se casou e sua vida amorosa foi uma sucessão de insucessos e de sentimentos não-correspondidos. Apenas viu realizado um amor correspondido. A revelação está na "Carta à Bem-Amada Imortal", escrita em 1812. A identidade dessa mulher nunca ficou clara e suscitou muitas especulações. Um de seus biógrafos concluiu que ela seria Antonie von Birckenstock, casada com um banqueiro de Frankfurt.

Em 1815, o irmão de Ludwig, Karl, morreu deixando um filho de oito anos para ele e a mãe da criança cuidarem. Beethoven lutou na justiça para ser seu único tutor e ganhou a causa.

Beethoven passou os anos seguintes em depressão, mas, ao sair dela em 1819, deu início a um período de criação de obras-primas: as últimas sonatas para piano, as "Variações Diabelli", a "Missa Solene", a Nona Sinfonia e, principalmente, os últimos quartetos de cordas.

Foi em plena atividade, cheio de planos para o futuro (uma décima sinfonia, um réquiem, outra ópera), que ficou gravemente doente - pneumonia, além de cirrose e infecção intestinal. Morreu no dia 26 de março de 1827.

Beethoven é reconhecido como o grande elemento de transição entre o Classicismo e o Romantismo.

Estudiosos costumam dividir a obra beethoveniana em três fases. A primeira incluiria as obras escritas entre 1792 e 1800. A segunda fase corresponderia ao período de 1800 a 1814, marcado pela surdez e pelas decepções amorosas. São características dessa fase obras como a sinfonia "Eroica", a "Sonata ao Luar" e os dois últimos concertos para piano. A última fase, de 1814 a 1827, ano de sua morte, seria o período das obras monumentais: a Nona Sinfonia, a "Missa Solene", os últimos quartetos de cordas.

A obra de Beetoven inclui uma ópera ("Fidelio"), música para teatro e balé, missas; sonatas; cinco concertos para piano, um para violino e um tríplice, para violino, violoncelo e piano; música de câmara (os quartetos de cordas) e nove sinfonias.

A Sinfonia n° 3, "Eroica", foi planejada para ser uma grande homenagem a Napoleão Bonaparte. A Nona, talvez a obra mais popular de Beethoven, marcou época. Sua grande atração é o final coral, com texto de Schiller, a "Ode à Alegria".





A 9ª Sinfonia no Filme “ O segredo de Beethoven”



A 9ª Sinfonia no filme "Minha Amada Imortal"

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Wind Of Change - Vento da Mudança






The wind of change blows straight

Into the face of time

Like a storm wind that will ring

The freedom bell for peace of mind




sábado, 24 de abril de 2010

Mais uma vez...





Mas eu sei que um dia a gente aprende...

Se você quiser alguém em quem confiar...

CONFIE EM SI MESMO

Renato Russo

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Les Feuilles Mortes













Namaste!

Les Feuilles Mortes

Música: Joseph Kosma

Letra: Jacques Prevent

Cantando: Ives Montand – 13.outubro.1921
09.novembro .1991


Les Feuilles Mortes


Oh ! je voudrais tant que tu te souviennes
Oh ! Eu queria tanto que você lembrasse
Des jours heureux où nous étions amis.
Dos dias felizes que éramos amigos.
En ce temps-là la vie était plus belle,
Naquele tempo a vida era mais bela,
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui.
E o sol mais brilhante que o de hoje.
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle.
As folhas mortas se juntam com a pá.
Tu vois, je n'ai pas oublié...
Veja, eu não me esqueci...
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
As folhas mortas se juntam com a pá,
Les souvenirs et les regrets aussi
As lembranças e os arrependimentos também
Et le vent du nord les emporte
E o vento do norte as trazem
Dans la nuit froide de l'oubli.
Na noite fria do esquecimento.
Tu vois, je n'ai pas oublié
Veja, eu não me esqueci...
La chanson que tu me chantais.
A canção que você me cantava.


[Refrain:]
C'est une chanson qui nous ressemble.
É uma canção que parece conosco.
Toi, tu m'aimais et je t'aimais
Tu que me amava, eu que te amava
Et nous vivions tous deux ensemble,
E nós vivíamos sempre juntos,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.
Tu que me amava, eu que te amava.
Mais la vie sépare ceux qui s'aiment,
Mas a vida separa os que se amam,
Tout doucement, sans faire de bruit
Tão docemente, sem qualquer rumor
Et la mer efface sur le sable
E o mar apaga da areia
Les pas des amants désunis.
Os passos dos amantes desunidos.


Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
As folhas mortas se juntam com a pá,
Les souvenirs et les regrets aussi
As lembranças e os arrependimentos também
Mais mon amour silencieux et fidèle
Mas o meu calmo e fiel amor
Sourit toujours et remercie la vie.
Sempre sorri e agradece a vida.
Je t'aimais tant, tu étais si jolie.
Eu te amei tanto, você era tão bela.
Comment veux-tu que je t'oublie ?
Por que você quer que eu te esqueça?
En ce temps-là, la vie était plus belle
Naquele tempo a vida era mais bonita
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui.
E o sol mais brilhante que hoje.
Tu étais ma plus douce amie
Você era minha amiga mais doce
Mais je n'ai que faire des regrets
Mas eu não tenho que me arrepender
Et la chanson que tu chantais,
E a música que você cantou,
Toujours, toujours je l'entendrai !
Eu sempre, sempre ouvirei!

[Refrain]



Tradução livre de uma versão em inglês