More than words

Lašeliai

Postagem em destaque

Prática de Ksitigarbha - Situações de Perigo

Namo Budhaya Namo Dharmaya Namo Sanghaya Bodhisattva Ksitigarbha Bodhisattva Ksitigarbha, cuja compaixão, sabedoria e força es...

Mostrando postagens com marcador budismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador budismo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de maio de 2012

O Ultimo Discurso de Budha - Breve Parinirvana Sutra


Teyata Om Muni Muni Maha Muni Shakyamuni Soha !!



NÃO ACREDITE EM TUDO
Não ponhas tua fé em tradições, mesmo que tenham sido aceitas por muitas gerações e em muitos países.
Não creias em algo porque muitos o repetem.
Não aceites algo baseando-te na autoridade de sábios antigos, nem com base nas afirmações que encontreis nos livros.
Não creias em nada mesmo que as probabilidades estejam a favor.
Não creias em nada que tenhas imaginado, pensando que um deus te inspirou.
Não creias em nada baseando-te na autoridade de mestres ou sacerdotes.
Depois de haver examinado algo, crê no que tenhas comprovado por ti mesmo, achado razoável e que esteja em conformidade com o teu bem estar e das demais pessoas.
Kalama Sutra. Anguttara Nikaya I, 188-93.


BREVE PARINIRVANA SUTRA

O ÚLTIMO DISCURSO DE BUDHA



Quando Xaquiamuni Budha girou pela primeira vez a Roda do Dharma, Ajnata-kaundinya despertou e, em seu último discurso do Dharma, foi Subhadra quem se iluminou. Todos que deveriam ser despertos assim o foram.

Entre duas árvores sala, Budha estava quase entrando em Parinirvana. Era o meio de uma noite calma, sem sons. Para o bem de todos os seus discípulos, Xaquiamuni Budha fez uma breve explanação dos fundamentos do Dharma:

Oh, Monges! Depois de minha morte respeitem e compartilhem os Preceitos.

Manter os Preceitos é como encontrar uma luz na escuridão, é como uma pessoa pobre encontrar um grande tesouro. Saibam que os Preceitos são seu mestre. Manter os Preceitos é Me manter sempre vivo neste mundo. Aqueles que mantém os Preceitos não devem se dedicar ao comércio e não devem possuir campos e moradias, não devem governar sobre outras pessoas, nem manter servos ou animais.

Devem evitar manter plantações e acumular bens, da mesma forma que evitariam uma fogueira. Não devem cortar grama nem árvores, arar o solo ou cavar a terra.

Misturar remédios, ler a sorte, observar a posição das estrelas, predizer as fases da lua, calcular calendários e dias auspiciosos, são coisas que não devem ser feitas.

Controlem seus corpos, comam nas horas certas, se conduzam em pureza. Não se envolvam nos afazeres mundanos, nem ajam como mensageiros.

Não façam mágicas, misturem poções e nem se tornem íntimos com pessoas eminentes.

Tudo isso não deve ser feito.

Com a mente clara e correta atenção, vocês devem procurar o despertar. Vocês não devem esconder seus erros, exprimir pontos de vista errôneos, nem liderar pessoas erradamente.

Ao receber as quatro espécies de ofertas, saibam a quantia correta e fiquem satisfeitos. Não acumulem ofertas.
Agora vou falar, brevemente, em como proteger os Preceitos.

Os preceitos são a base da verdadeira libertação, por isso são chamados de Pratimoksa – o que leva a libertação. A confiança nos Preceitos faz surgir todos os dhyanas e a sabedoria da extinção do sofrimento.

Por esta razão, Oh Monges!, vocês devem manter os Preceitos e não os devem infringir. Se vocês mantiverem os Preceitos obterão o Bem. Se não os mantiverem, nenhum mérito surgirá. Assim saibam que os Preceitos são o local onde vive a equanimidade, que é o mérito fundamental.

Oh, Monges! Vocês que mantém os Preceitos devem controlar os cinco sentidos.

Não deixem os sentidos desprotegidos, permitindo que os cinco desejos penetrem. É como o vaqueiro que brande sua vara para evitar que o gado invada a plantação de outra pessoa. Se há indulgência nos cinco sentidos os cinco desejos ficarão à solta e vocês serão incapazes de controlá-los.

Novamente repito, é como um cavalo bravo que não pode ser controlado pelo chicote e cai numa vala levando seu cavaleiro com ele. Da mesma forma, o sofrimento de ser ferido por um ladrão, dura apenas uma vida; enquanto que o mal causado pelos cinco sentidos, se estende através de muitas vidas criando grande dor.

Não negligenciem a atenção. É por esta razão que a pessoa sábia controla seus sentidos, não os segue, mantendo-os guardados, não permitindo que vagueiem ao léu e mesmo quando os libertam, logo se extinguem.

A mestra dos cinco sentidos é a mente. Por esta razão vocês devem controlar suas mentes. A mente deve ser mais temida que as cobras venenosas, bestas selvagens ou assaltantes vingadores, mesmo grandes incêndios e destrutivas enchentes não podem a ela ser comparadas. É como uma pessoa que, correndo celeremente com uma jarra de mel nas mãos, olhe apenas para o mel e não veja um grande buraco.
Repito, é como um elefante enlouquecido sem uma corrente ou um macaco pulando nas árvores, ambos são muito difíceis de se controlar. Dominem a mente, imediatamente, e não a deixem desembestar. Se cederem, perderão a boa sorte de terem nascido humanos.

Se mantiverem a mente focalizada, não haverá algo que não possam obter. Por esta razão, Monges, vocês devem se esforçar com muita diligência, para manter a mente sobre controle.

Oh, Monges! Quando receberem comida e bebida, vocês devem considerá-las como remédio.

Não peguem mais daquilo que gostam e menos daquilo que desgostam. Apenas aceitem o suficiente para manter suas vidas e evitar a fome e a sede. Assim como a abelha apanha apenas a doçura das flores sem lhes manchar a cor ou tirar sua fragrância, assim vocês devem fazer. Aceitem apenas o suficiente das ofertas para evitar tristezas. Não peçam muito para não destruir boas intenções. Isto pode ser comparado com a pessoa sábia que conhece a força de seu touro e não o sobrecarrega.

Oh, Monges! Durante o dia, pratiquem com determinação o bom ensinamento.

Não percam tempo. Da mesma forma, à noite e pela manhã antes do amanhecer, não negligenciem seus esforços. No meio da noite, recitem os Sutras. Assim vocês devem ordenar suas vidas. Não deixem que a vida passe à toa, sem obter a realização, apenas dormindo.

Vocês devem se lembrar que o mundo todo está sendo consumido pelo fogo da impermanência. Rapidamente procurem pelo despertar e não pelo dormir. As paixões estão sempre prontas para matar uma pessoa, mais do que um inimigo mortal. Como vocês podem ficar dormindo e abaixar a guarda?

As paixões são como uma cobra venenosa dormindo em sua mente. Não são diferentes de uma cobra negra dormindo em seu quarto, espante-a com a ponta aguda dos Preceitos. Só depois que a cobra sair, vocês poderão dormir tranqüilos. Se dormirem enquanto a cobra ainda está lá, vocês estarão agindo sem consciência.
Entre as coisas refinadas, a tecedura da consciência é a melhor. A consciência é como uma agulha de ferro com a qual se pinçam os enganos. Assim sendo, Monges, sempre sigam sua consciência e não a ignorem nem por um só momento. Esquecendo-se da consciência, perdem-se todos os méritos. Aqueles que conhecem o pudor, sabem do bom ensinamento. Aqueles que não conhecem o pudor, não são diferentes de bestas selvagens.

Oh, Monges! Se alguém vier desmembrá-los, articulação por articulação, vocês devem controlar a mente e não permitir que a raiva surja.

Da mesma forma vocês devem proteger suas bocas, caso contrário, palavras más sairão delas. Se vocês permitirem pensamentos de raiva, vocês estarão obstruindo seus próprios caminhos e perdendo o benefício de seus méritos.

A paciência é uma virtude que nem mesmo mantendo os Preceitos, nem as práticas ascéticas podem igualar. As pessoas que praticam a paciência, podem verdadeiramente ser chamadas de poderosas, de seres superiores.

Aquelas pessoas que não podem aceitar o veneno do abuso com paciência e alegria, como se estivessem bebendo o néctar celestial, não podem ser chamadas de pessoas que adentraram o Caminho. Por que? Porque os efeitos maléficos da raiva quebram todos os bons ensinamentos e destroem o bom nome, de forma que, tanto no presente como no futuro, as pessoas não sentirão prazer ao vê-los.

Vocês devem saber que a raiva é mais poderosa que um fogo ardente.

Sempre se protejam e não permitam que a raiva penetre. Nenhum ladrão rouba mais méritos do que a raiva. Leigos, cheios de desejos, sem praticar o Caminho, não conhecem os ensinamentos para se poderem se controlar, mesmo a raiva não é desculpável neles. Aqueles que deixaram o lar e praticam o Caminho do não desejo nunca devem permitir que a raiva surja, assim como o trovão e o raio não ocorrem num céu suave e claro.

Oh, Monges! Lembrem-se de suas cabeças raspadas.

Vocês já abandonaram a ornamentação, usam roupas simples e praticam a mendicância.
Vejam-se assim: se o orgulho surgir, vocês devem extingui-lo rapidamente. Cultivar o orgulho não é apropriado mesmo para aqueles vivendo na vida comum, quanto mais para aqueles que deixaram seus lares para entrar no Caminho, aqueles que controlam seu corpo e praticam o esmolar para obter a libertação.

Oh, Monges! Uma mente desonesta é incompatível com o Caminho.

Por esta razão vocês devem cultivar honestidade. Vocês devem saber que desonestidade só produz enganos. Alguém que entrou o Caminho, logo, que não vive neste plano. É por isso, Monges, que vocês devem ter a mente correta e agir baseados na honestidade.

Oh, Monges! Vocês devem saber que uma pessoa de muitos desejos, procurando grandiosidade apenas para si mesmo, também sofre muito.

A pessoa de poucos desejos, nem procurando e nem desejando nada, não tem este pesar, esta é a simples razão pela qual vocês devem praticar o mínimo de desejos. Mais do que isso: devem praticar poucos desejos porque é a fonte de todos os bons méritos. Uma pessoa de poucos desejos não manipula a mente dos outros através da desonestidade, nem é levado pelos seis órgãos dos sentidos.

A mente daqueles que praticam poucos desejos é tranqüila e não tem preocupações. Seja o que tiver é suficiente, nunca há insuficiência. Para aqueles que tem poucos desejos, o Nirvana existe. Esta é a prática de poucos desejos.

Oh, Monges! Se vocês querem se libertar de todo o sofrimento, vocês devem conhecer o contentamento.

O estado de contentamento é a condição de prosperidade e bem estar.

Aquele que está contente fica feliz mesmo quando tem apenas a terra para se deitar sobre ela. Aquele que não fica contente, está insatisfeito mesmo em palácios celestiais.

Quem não conhece o contentamento é pobre, apesar de todas as riquezas que possa ter.

Alguém que é contente é rico, não importando quão pobre possa ser. Quem não conhece o contentamento é sempre arrastado por desejos provocados pelos seis sentidos e deve ser apiedado por quem é contente.
Esta é a prática do contentamento.

Oh, Monges! Se vocês procuram pela benção da tranqüilidade irremovível, vocês devem abandonar o tumulto da sociedade e viverem a sós em um retiro quieto.

Aqueles que vivem em solidão, são honrados por Indra e por todos os deuses. Por isso vocês devem deixar tanto as suas como as outras comunidades e viverem a sós em locais remotos, com a intenção de extinguir a origem do sofrimento. Aqueles que gostam de companhia, recebem os sofrimentos de estar em companhia, assim como: quando um bando de pássaros de junta para viver em uma árvore, ela corre o risco de murchar.

Se estiverem apegados ao mundo, irão afundar no sofrimento comum, assim como um velho elefante se afoga na areia movediça e dali não consegue sair. Tal é a prática do isolamento.

Oh, Monges! Se vocês diligentemente praticarem o esforço correto, nada será difícil.

Por isso vocês devem diligentemente praticar o esforço correto, assim como o constante gotejar da água fura uma rocha. Se a mente do praticante for inclinada à indolência, será como alguém que esfrega a madeira para iniciar o fogo e descansa antes da madeira ficar quente. Mesmo que esta pessoa queira o fogo, a faísca não acontece. Tal é a prática do esforço correto.

Oh, Monges! Não percam a atenção quando procurarem por um mestre ou por um amigo.

Se vocês não perderem a atenção, as paixões não poderão entrar. Por isso, Monges, sempre mantenham a atenção. Se perderem a atenção, perderão todo o mérito. Se o poder de sua atenção for forte, você não poderá ser ferido pelos desejos provocados pelos sentidos, mesmo que surjam. Da mesma maneira que, se entrar numa batalha usando uma armadura, não terá o que temer. Esta é a prática de não perder a atenção.
Oh, Monges! Se unificarem suas mentes, sua mente estará concentrada.

Quando a mente estiver concentrada, vocês poderão compreender as marcas do surgir e do extinguir de todas as coisas no mundo. Por isso, Monges, vocês devem sempre e diligentemente praticar a concentração. Se obtiverem concentração, sua mente não ficará dispersa.

Assim como numa casa, que para se conservar água mantém-se as barragens em bom estado, o praticante; para o bem da água da sabedoria, deve concentrar-se em meditação e não permitir que esta vaze. Tal é a prática da concentração.

Oh, Monges! Se vocês tiverem sabedoria não terão ganância.

Sempre se questionem e não permitam que a sabedoria se perca. Então, através dos Meus ensinamentos vocês poderão se libertar. Se assim não o fizerem não serão considerados seguidores do Caminho, nem mesmo leigos serão.

Em verdade, a sabedoria é um navio forte que os leva através do oceano da velhice, doença e morte. Repito, é uma grande lâmpada iluminando a escuridão da ignorância.

É um remédio maravilhoso para todas as doenças. É um machado afiado que corta a árvore das paixões. Por isso, Monges, através do ouvir, do pensar e do praticar, vocês devem aumentar sempre a sabedoria. Se vocês possuírem o brilho da sabedoria poderão ver claramente, mesmo com seus olhos de carne. Tal é a sabedoria.


Oh, Monges! Se vocês se engajarem de forma leviana em conversas inúteis suas mentes ficarão confusas.

Mesmo que tenham abandonado sua casa, não poderão obter a libertação. Por isso, Monges, devem imediatamente abandonar pensamentos confusos e conversas desnecessárias. Se quiserem obter a benção de Nirvana, vocês devem apenas extinguir o mal de falar à toa. Tal é a prática de evitar a fala fútil.

Oh, Monges! De todas atividades meritórias vocês devem, de todo coração, concentrarem-se em afastar qualquer forma de indulgência pessoal, assim como vocês evitariam um ladrão.

O benéfico Ensinamento de Grande Compaixão do Mais Honrado se completou.
Monges, vocês devem se esforçar diligentemente na prática do Ensinamento. Tanto se viverem nas montanhas ou à beira d'água, sob uma árvore num local remoto ou num aposento sossegado, coloquem sua atenção no Ensinamento, com esforço correto.

Se morrerem em vão, sem terem feito nada, vocês se arrependerão no futuro.

Sou como um bom médico que, reconhecendo uma doença, prescreve a receita apropriada. Se o remédio é tomado ou não, já não é de responsabilidade do médico. Novamente digo: sou como um bom guia que mostra às pessoas o melhor caminho. Se elas não o seguirem, sabendo de sua existência, não é culpa do guia.

Oh, Monges! Se tiverem qualquer dúvida sobre as Quatro Nobres Verdades, perguntem imediatamente. Não guardem as dúvidas sem procurarem resolvê-las.

Por três vezes, o mais Honrado, exortou os Monges dessa forma. Mas ninguém na assembléia falou, pois ninguém tinha dúvidas.

Nesse momento Anuruddha, percebendo a mente dos que estavam ali reunidos, disse a Buda:

- Honrado do Mundo!

Todos estes Monges tem certeza e não tem dúvidas em relação as Quatro Nobres Verdades. Se, nesta assembléia, houver alguém que ainda não completou sua tarefa ao ver a passagem de Buda, eles se lamentarão. Mesmo aqueles que apenas agora penetraram o Ensinamento, obterão o despertar ao ouvir as palavras de Buda.

Assim como na escuridão da noite, um raio ilumina a estrada. Se houver aqueles que já tenham cumprido suas tarefas e cruzado o mar de sofrimento, eles terão apenas este pensamento: Quão rápida é a passagem do Mais Honrado do Mundo!

Quando Anuruddha falou estas palavras, todos na assembléia claramente compreenderam o significado das Quatro Nobres Verdades. Mas o Honrado do Mundo, movido por sua infinita Compaixão, querendo que todos na grande assembléia se tornassem mais fortes, ainda falou assim:
Oh, Monges! Não se lamentem. Mesmo que Eu vivesse no mundo, tanto quanto um kalpa, nosso estar juntos um dia acabaria.

Não existe encontro sem despedida.

O Ensinamento que beneficia tanto a si próprio como aos outros, se completou.
Mesmo que eu vivesse mais, não haveria nada a adicionar ao Ensinamento.

Aqueles que não foram despertados possuem condições para obter o despertar.

Se todos os Meus discípulos, de geração em geração, a partir de agora, praticarem o Ensinamento, o Corpo do Dharma do Tathagata existirá para sempre e nunca será destruído.

Logo, saibam que tudo no mundo é impermanente: o que se junta inevitavelmente se separa.

Não se preocupem, pois esta é a natureza da vida.

Diligentemente, pratiquem com esforço correto e procurem a libertação imediatamente.

Com a luz da sabedoria, destruam a escuridão da ignorância.

Nada é seguro.

Tudo nessa vida é precário.

Agora obtenho o Parinirvana. É como se livrar de uma doença maléfica. Esta coisa que descartamos e que chamamos de corpo, está afogado no mar do nascimento, velhice, doença e morte. Como poderia haver alguma pessoa sábia que não se alegrasse em se desfazer disso?

Oh, Monges! Vocês devem sempre, de todo o coração, procurar o Caminho da Libertação.

Todas as coisas no mundo, tanto as que se movem como as que não se movem, são caracterizadas por instabilidade e desaparecimento.

Parem, agora!

Não falem!

O tempo passa.

Atravesso.

Este é o Meu Ensinamento final.


Tradução do inglês para o português de Monja Coen – São Paulo, Brasil, fevereiro de 2002.
Tradução do japonês para o inglês de Kazuaki Tanashi e Jonathan Condit – São Francisco, EUA, Maio de 1980.
Teyata Muni Muni Maha Muni Shakyamuni Soha

domingo, 13 de março de 2011

Prática de Ksitigarbha - Situações de Perigo

Namo Budhaya
Namo Dharmaya
Namo Sanghaya
Bodhisattva Ksitigarbha


Bodhisattva Ksitigarbha,
cuja compaixão, sabedoria e força espiritual
são incomensuráveis.

Namaste!

Interessante que há semanas venho estudando sobre Ksitigarbha, praticando seus mantras, compilando textos de livros e sites, a partir de um pedido de um amigo que sentiu um chamado forte para trabalhar com a energia dele e agora Lama Zopa Rinpoche pede que façamos a pratica para ajudar o Japão nesse momento tao difícil  Como sou devota de Kuan Yin a Deusa da Misericórdia logo sintonizei com a energia compassiva desse Bodhisattva que é também conhecido como Deus da Misericórdia. Busquei dias e dias por conhecimentos e pude ao mesmo tempo trabalhar com o mantra. É indescritível a energia que Ksitigarbha emana.

Seus mantras são fortes, assim como Ele o é, porque lida com as trevas e todo sofrimento intenso. Vou colocar um pouco do que já consegui sobre Ksitigarbha e uma prática que foi nos enviada por Lama Zopa Rinpoche para que possamos ajudar nos casos de desastres naturais como o ocorrido no Japão.


Espero que muitos possam se beneficiar desse estudo e prática.

Que todos os seres de todos os mundos sejam livres dos sofrimentos e de suas causas!!!
Agradecimento sincero ao amigo que trouxe Ksitigarbha mais presente para esse momento de minha vida e ao amigo que me ajudou na busca de um dos mantras-audio!

* * *

Na China ele é conhecido como Zang Di Pu Sa ou Ti Tsan Pu Sa ou Ti Tsang
Ti = Terra
Tsan = tudo que é armazenado na terra – isso quer dizer que assim como a terra o Bodhisattva Ksitigarba “aceita e suporta” tudo.

No Japão é conhecido como Jizo.
No Tibet é conhecido como Sa-E Nyingpo ou Sai Nyingpo.
Em sânscrito seu nome é Ksitigarbha.


Geralmente o Bodhisattva Ksitigarbha é mostrado vestido com trajes de monge, de cabeça raspada. Às vezes é representado com uma coroa na cabeça com cinco pontas que representam os cincos Budhas Dhyani, como usam os monges tibetanos e chineses nos rituais tantricos.

Em sua mão direita traz um cajado que em sua parte superior possui 6 anéis representando ter alcançado as 6 Perfeições (cajado esse que ele usa para quebrar as portas do inferno e do sofrimento).
Em sua mão esquerda ele traz uma pérola de uma luz brilhante muito intensa que é capaz de iluminar toda existência afastando-a da dor – essa pérola é o tesouro do mundo.

A representação de Ksitigarbha Bodhisattva em pé é particularmente popular no Japão onde ele é conhecido por Jizo Bosatu.


Ksitigarbha é denominado "essência da terra".

O bodhisattva Kshitigarbha tem uma profunda relação com os seres da Terra - humanos e, especialmente, com os fantasmas famintos e seres do inferno. Porque esses são os mais difíceis de se levantar em uma condição mais afortunada, devido às suas ações prejudiciais anteriores , e por causa do seu voto passado para salvá-los todos, Kishitigarbha tem sido conhecido como o Mestre das Regiões das Trevas. "Se eu não for ao inferno para ajudá-los, quem irá?" é a famosa declaração popularmente atribuído a Kshitigarbha. Não importa o crime ou o carma, ele está disposto a ter uma conexão com qualquer ser, e para ajudar a libertá-los do sofrimento.

Um mantra extenso para Ksitigarbha
Este mantra é para ser usado para todas as dificuldades e problemas, é o melhor a fazer para qualquer problema em qualquer situação. Mesmo recitando quatro ou cinco vezes, apenas algumas vezes, é muito poderoso. Ele é poderoso para rezar ou apenas para pensar no nome do bodhisattva. É muito, muito poderoso.

CHHIM BHO CHHIM BHO CHIM CHHIM BHO
AKASHA CHHIM BHO
VAKARA CHHIM BHO
AMAVARA CHHIM BHO
VARA CHHIM BHO
VACHIRA CHHIM BHO
AROGA CHHIM BHO
DHARMA CHHIM BHO
SATEVA CHHIM BHO
SATENI HALA CHHIM BHO
VIVA ROKA SHAVA CHHIM BHO
UVA SHAMA CHHIM BHO
NAYANA CHHIM BHO
PRAJÑA SAMA MONI RATNA CHHIM BHO
KSHANA CHHIM BHO
VISHEMA VARIYA CHHIM BHO
SHASI TALA MAVA CHHIM BHO
VI AH DRASO TAMA HELE
DAM VE YAM VE
CHAKRASE
CHAKRA VASILE
KSHILI PHILE KARAVA
VARA VARITE
HASERE PRARAVE
PARECHARA BHANDHANE
ARADANE
PHANARA
CHA CHI CHA CHA
HILE MILE AKHATA THAGEKHE
THAGAKHI LO
THHARE THHARE MILE MADHE
NANTE KULE MILE
ANG KU CHITABHE
ARAI GYIRE VARA GYIRE
KUTA SHAMAMALE
TONAGYE TONAGYE
TONAGULE
HURU HURU HURU
KULO STO MILE
MORITO
MIRITA
BHANDHATA
KARA KHAM REM
HURU HURU






  Leva-se pouco tempo para acompanhar perfeitamente o canto com a pronúncia correta.
Nada impede que toquemos em som audível para que a energia propague no ambiente também.

Há também um mantra de Ksitigarbha Bodhisattva para erradicar os carmas negativos. Todos nós temos nossas parcelas a erradicar nessa vida. Que possamos com todo respeito cantar para esse Ser de Compaixão para que possamos purificar nossos corpos e seguir rumo ao Nirvana.


Mantra para Erradicar carmas negativos
Om bō là mò lín tuó níng suō pó hē
Namo TI Tsang Wang PUSA em chinês





Existem dois lugares conhecidos como Terras Puras de Ksitigarbha Bodhisattva. Na Índia é chamado de Kharadiya Mountain que fica perto da antiga cidade de Gaya. O outro lugar é Chiuhua Mountain, uma das quatro montanhas mais famosas da China, fica na província de Anhui na China Oriental. É o destino popular dos peregrinos que querem oferecer dedicatórias à Ksitigarbha Bodhisattva.

Foi nessa montanha que Buda certa vez fez um discurso sobre Ksitigarbha Bodhisattva. Pouco antes de começar o discurso alguns acontecimentos surpreenderam os que lá estavam. As nuvens faziam formas fantásticas ao redor da montanha e as pessoas estavam decoradas com jóias e flores e outros ornamentos. Buda disse à todos que tudo estava realmente acontecendo. O esplendor das jóias brilhou em todas as direções para a Terra Pura de outros budhas.

Um monge chamado Chin-Chao Chueh viveu nessa montanha com um cachorro branco. Diz-se que de dia ele ensinava budismo aos discípulos e seguidores leigos e à noite ensinava para os fantasmas e almas sofredoras do inferno.

Por isso acredita-se que ele seja uma manifestação de Ksitigarbha Bodhisattva. Quando de sua morte os discípulos construíram na montanha um templo em sua homenagem.


Que todos possam se beneficiar desse texto e dos mantras!

Texto By Rose Colaneri

Seja educado repasse com autoria. Respeite!


Abaixo texto de Lama Zopa Rinpoche para a prática em benefício aos que sofreram desastres naturais recebida por email:


Meus queridos,
Lama Zopa Rinpoche pediu que eu enviasse esta mensagem para todos os Centros e alunos que
possam ser afetados pelo tsunami [de 11/03/2011 no Japão].
Rinpoche aconselha recitar o mantra e orações de Ksitibharba e também recitar os mantras-nome dos Budas, tomando um refúgio forte e fazendo preces firmes.
Rinpoche disse que isto é benéfico para os outros que estão sendo afetados, e até mesmo se você não estiver.
Com amor
Holly


Oração e Mantra de Guru Shakyamuni



La ma tön pa chom dän dä
De zhin sheg pa dra chom pa
Yang dag par dzog päi sang gyä
Päl gyäl wa shakya thub pa la
Chhag tshäl lo chhö do kyab su chhi wo
Jin gyi lab tu söl


Ao guru, o fundador, bhagavan, tathagata, arhat,
buda perfeitamente realizado,
glorioso conquistador Buda Shakyamuni,
eu me prosterno, faço oferecimentos, e busco refúgio.
Por favor, conceda-me as suas bênçãos.

Prática de Kshitigarbha


Eu me prosterno, busco refúgio, e faço oferecimentos ao bodhisattva Kshitigarbha, que possui
uma compaixão incomparável por mim e por todos os seres sencientes sofredores cujas
mentes estão obscurecidas, que possui qualidades semelhantes ao céu, que libera os seres
sencientes de todos os sofrimentos e concede toda felicidade. Por favor, conceda-nos as suas
bênçãos! (3x)

Com as mãos unidas em prosternação, você pode visualizar que está se prosternando a todos
os budas e bodhisattvas – que se tornam prosternações quando você pronuncia a palavra
“prosternação.” Quando você diz “refúgio,” pense que você está pedindo para se libertar dos
dois obscurecimentos (para ser capaz de alcançar a iluminação). Quando você diz a palavra
“oferecimentos,” pense que todos os oferecimentos que você tem e depois ofereça.

Então, quando você pedir “bênçãos,” leve à mente o caminho complete até a iluminação – esta é a bênção que
será recebida.Portanto os vastos benefícios deste mantra serão traduzidos.Este é o mantra que Ksitigarbha
ouviu de budas em número iguais aos grãos de areia do rio Ganga (o rio Ganges na Índia). Ele fez
oferecimentos a eles e depois recebeu este mantra. Esta é a estória do mantra – como receber todos os benefícios.


Este mantra deve ser usado em quaisquer dificuldades ou problemas. É o melhor a ser usado para qualquer
problema em qualquer situação. Recitá-lo até mesmo somente quatro ou cinco vezes – umas poucas vezes – é
muito poderoso. O mantra fala muito do poder, demonstrando como o bodhisattva é importante. Mesmo recitar
ou simplesmente pensar no nome do bodhisattva é muito, muito poderoso.

2
Mantra Longo:


CHHIM BHO CHHIM BHO CHIM CHHIM BHO / AKASHA CHHIM BHO / VAKARA
CHHIM BHO / AMAVARA CHHIM BHO / VARA CHHIM BHO / VACHIRA CHHIM
BHO / AROGA CHHIM BHO / DHARMA CHHIM BHO / SATEVA CHHIM BHO /
SATENI HALA CHHIM BHO / VIVA ROKA SHAVA CHHIM BHO / UVA SHAMA
CHHIM BHO / NAYANA CHHIM BHO / PRAJÑA SAMA MONI RATNA CHHIM BHO /
KSHANA CHHIM BHO / VISHEMA VARIYA CHHIM BHO / SHASI TALA MAVA
CHHIM BHO / VI AH DRASO TAMA HELE / DAM VE YAM VE / CHAKRASE /
CHAKRA VASILE / KSHILI PHILE KARAVA / VARA VARITE / HASERE PRARAVE /
PARECHARA BHANDHANE / ARADANE / PHANARA / CHA CHI CHA CHA / HILE
MILE AKHATA THAGEKHE / THAGAKHI LO / THHARE THHARE MILE MADHE /
NANTE KULE MILE / ANG KU CHITABHE / ARAI GYIRE VARA GYIRE / KUTA
SHAMAMALE /TONAGYE TONAGYE / TONAGULE / HURU HURU HURU / KULO
STO MILE / MORITO / MIRITA / BHANDHATA / KARA KHAM REM / HURU HURU

Mantra Curto:OM AH KSHITI GARBHA THALENG HUM

Louvor de Buda a KshitigarbhaVocê gerou a estabilidade de pensamento e o pensamento puro e altruísta da bodhichitta e
eliminou os sofrimentos de imensuráveis seres sencientes. Eu vejo (os seres sencientes)
recebendo felicidade como a vinda da jóia que realiza desejos, e que com o vajra você corta as
redes das dúvidas dos seres. Você faz oferecimentos santos aos destruidores de inimigos e aos
qualificados idos além, com o pensamento e a perseverança da grande compaixão. Você libera
os seres sencientes de seus sofrimentos com oceanos de sabedoria. Por não ter qualquer medo
(delusões), você foi além do samsara.

Brahma ouviu este mantra e depois disse para toda a assembléia, “Por favor, rejubilem-se com
o mantra que eu acabei de dizer.”
E Buda disse, “Muito bom, muito bom.”
Esta prática é especialmente benéfica para aqueles que estão com problemas pesados, sérios problemas de saúde, grandes projetos, ou dificuldades financeiras. Eu o sugiro como extremamente poderoso para ser recitado todos os dias para proteção, pelo menos quatro ou cinco vezes, ou mais, dependendo de quão crucial seja a situação.

Esta prática é eficaz até para as lavouras crescerem bem e para proteger a terra e as lavouras. No sutra do bodhisattva Kshitigarbha estão explicados os benefícios e as qualidades: eles são como céus de benefícios a todos os seres. Houve experiências e benefícios similares (àqueles mencionados no sutra) que foram recebidos por praticantes de Kshitigarbha.
Colofão:
Esta prática foi compilada e ditada para Getsul Thubten Nyingje por Lama Zopa Rinpoche em Madison, Wisconsin, em 30 de
junho de 1998 e subsequentemente verificada. Ligeiramente editada por Murray Wright e Kendall Magnussen, na Land of
Medicine Buddha, em 24 de agosto de 1998. Foi revisada dia 05 de abril de 1999 em Aptos, CA, EUA. Edições adicionais,
FPMT – Serviços de Educação, agosto de 2000. Mantras verificados junto ao tibetano e maiores revisões concluídas em 31
de outubro de 2001. Traduzido para o português pelo Escritório de Traduções da FPMT-Brasil em 11 de março de 2011.

Você não está só porque o tempo inteiro há incontáveis Budas e Bodhisattvas ao seu redor, em todos os lugares, amando-o e guiando-o, é isso o que eles fazem.
~ Lama Zopa Rinpoche

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Buda e a Flor de Lótus







Namaste!


Buda e a Flor de Lótus


Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.

- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda.

O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.

O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.

O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.

Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas.

- É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela.

- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.

Histórias Budistas

domingo, 30 de agosto de 2009

Sidarta - O caminho do meio....Aprender é mudar !!!

Aprender é mudar....

Namaste!


Se você esticar muito a corda, ela arrebentará..
E se você deixá-la muito frouxa,
Ela não tocará...





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Om Muni Muni Maha Muni Shakyamuni Soha - By Rose Colaneri







Mantra de Buddha Shakyamuni

OM MUNI MUNI MAHA MUNI SHAKYAMUNI SOHA


Este é o mantra de Budha Shakyamuni.
Cantar esse mantra atrai poderosas energias de curas, proteção, além de trazer à tona nossa sabedoria interior em momentos inseguros, indecisos...afinal é o mantra do “Grande Vencedor”, aquele que transcendeu todos os sofrimentos, vencendo todas negatividades, ilusões e nos revelou o Caminho do Meio...

O equilíbrio perfeito...

O significado do mantra segundo Lama Gangchen Rimpoche

OM invoca a energia de puro cristal do corpo, da palavra e da mente de Buddha, e paz e alegria nos mundos interno e externo.

MUNI significa a renúncia ao sofrimento.

MUNI significa a Bodhichitta: o Grande Coração.

MAHA MUNI significa Shunyata: a percepção da natureza da realidade.

SHAKYAMUNI significa o rápido Caminho Tântrico para a iluminação.

SOHA dedica nossa energia para o benefício de todos os seres.


Shakyamuni é o fundador histórico do Budismo. Personificação de Grande Compaixão.
Seus ensinamentos levam ao caminho do equilíbrio e do incondicional amor compassivo:

“Fazei de vós mesmos uma luz. Confiai em vós mesmos, não dependa de mais ninguém. Fazei de meus ensinamentos a vossa luz, confiai neles, não dependais de nenhum outro ensinamento".

* * *

"O ódio não destrói o ódio, só o Amor destrói o ódio. Sede como o sândalo, que perfuma o machado que o corta".

* * *

"Aquele que protege sua mente da cobiça, e da ira, desfruta da verdadeira e duradoura paz".

* * *

A sabedoria é o melhor guia e a fé, a melhor companheira. Deve-se pois, fugir das trevas da ignorância e do sofrimento, deve-se procurar a luz da Iluminação.

* * *
A pessoa má fala com falsidade, acorrentando os pensamentos às palavras. Aquele que fala mal e rejeita o que é verdadeiramente justo não é sábio.

* * *
"A verdade está dentro de nós.
Não surge das coisas externas, mesmo que assim acreditemos.
Há um centro interno onde a verdade habita em sua plenitude."

* * *
Não fale severamente com ninguém, ou as palavras serão lançadas contra você. A palavra colérica é dolorosa. Quem a pronuncia é golpeado em retorno. Se, como gongo quebrado, você não ressoa, atingiu o Nirvana. Não encontrará nenhum limite.

* * *
Ainda que um homem leia muito com freqüência as escrituras, se é negligente e não atua em acordo com o que lê, é como o vaqueiro que conta as vacas dos outros. Não obtém os frutos da Vida Santa.

* * *
Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer a milhares em uma batalha.

* * *
A mente é invisível e sutil, difícil de ser vigiada, correndo para onde lhe apraz. Que o sábio a vigie: vigiada é uma fonte de felicidade.

* * *
Em nossas vidas há momentos de alegria e de sofrimento. Se conseguirmos entender que sempre haverá bons e maus, poderemos gradualmente não esperar somente bons momentos, e nem a detestar os maus.

* * *
Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo o homem e toda mulher.

* * *
"Assim como as pedras preciosas são tiradas da terra, a virtude surge dos bons atos e a sabedoria nasce da mente pura e tranqüila. Para se andar com segurança, nos labirintos da vida humana, é necessário que se tenham como guias a luz da sabedoria e virtude."

* * *
Com a luz da sabedoria, destruam a escuridão da ignorância.

Nada é seguro.

Tudo nessa vida é precário.
Todas as coisas no mundo, tanto as que se movem como as que não se movem,
são caracterizadas por instabilidade e desaparecimento.

Não existe encontro sem despedida.
Shakyamuni

Eu me prosterno diante do Senhor Budha Shakyamuni e seu poderoso mantra de proteção e cura

Agradeço por seus ensinamentos...

OM AH HUM

OM MUNI MUNI MAHA MUNI SHAKYAMUNI SOHA


Rose Colaneri


Copie com amor, preserve o nome do autor.


Leis dos direitos autorais 9610/98 violá-la é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro

domingo, 2 de agosto de 2009

Tara Branca - Mantra - Desenvolvendo a Compaixão





Namaste!
Tara

Sitatara é associada com a vida longa.


Seu mantra cantado frequentemente pode ser dirigido para uma pessoa em particular sendo mentalizada durante a recitação, ou para beneficiar seres cuja saúde ou energia vital possa sofrer danos ou ameaças.Além de Tchenrezing, o bodisatwa de compaixão,Tara Branca é uma outra forma de representar a compaixão.Benefícios de praticar Sitatara

A prática constante com a motivação correta, aumenta a energia vital, promovendo disposição e bem estar. Entretanto, por se tratar de uma meditação vajrayana, o principal mérito de fazermos esta prática reside na motivação de ajudar os seres sencientes a se libertarem do sofrimento, praticando a bodichitta, ou mente altruísta, que compreende o sofrimento de todos os seres sencientes, e não apenas o próprio sofrimento.
Mantra

Sendo uma das vinte e uma emanações de Tara Verde, o mantra de Sitatara começa muito similarmente, mas são adicionadas ao nome de Tara diversas palavras conectadas com a vida longa.
OM TARE TUTTARE TURE MAMA AYUR PUNYE JÑANA PUSHTIM KURU YE SVAHA
Por exemplo :

Ayur quer dizer vida longa, como na medicina vedica de Ayur, ou ayurveda.

Punye significa o mérito que resulta de levar uma vida vivida eticamente, e é justamente este mérito que ajuda a manter a vida por muito tempo e feliz.

Jñana é sabedoria.

Pushtim significa riqueza e abundância.

Kuru é uma terra mitica -reino ou paraíso- situada ao norte dos Himalayas, que é descrita como uma terra da vida e da felicidade longas (pode ter sido o repouso do norte, original dos aryans).

Mama significa a "mina" ou tesouro, e indica que o praticante gostaria de possuir estas qualidades da vida, do mérito, da sabedoria, da felicidade e da abundância por longos anos. Naturalmente podemos escolher desejar estas qualidades para outra pessoa amada que talvez possa estar doente, ou para outros seres dos seis reinos, como animais, dedicando o mérito da prática para o benefício deles.

Pode se fazer a prática no sentido de homenagear alguém muito querido ou especial, como foi feito recentemente por ocasião do aniversário de 23 anos de Sua Santidade o 17 ° Karmapa (Ogyen Trinley Dorje)

fonte:
http://www.ktcsp.org/

A prática de mantras é um rito sagrado.
Suas vibrações semelhantes se unem no tempo e no espaço e beneficiam à todos que praticam com persistência e concentração conferindo-lhes grande poder energético vibracional.


Que todos os seres possam se beneficiar..
Que todos os seres sejam livres dos sofrimentos e suas causas...

OM TARE TUTTARE TURE MAMA AYUR PUNYE JÑANA PUSHTIM KURU YE SVAHA


Rose Colaneri



domingo, 31 de maio de 2009

Meditação Tonglen -

Namaste!
Apaixone-se por essa prática!
É a Compaixão agindo em você para que possa doar aos outros!Ninguém é feliz sem um coração caridoso e amoroso, porque a verdadeira felicidade reside em fazermos as pessoas felizes...aliviar o fardo dos que sofrem!
Que todos sejam livres dos sofrimentos e de suas causas!

Rose Colaneri











Meditação Tonglen



Pema Chödrön é uma monja buddhista norte-americana e uma das estudantes mais brilhantes de Chögyam Trungpa Rinpoche, famoso mestre de meditação. Ela é autora das obras The Wisdom of No Escape e Start Where You Are, e também professora em Gambo Abbey (Nova Scotia, Canadá), o primeiro monastério tibetano na América do Norte estabelecido para ocidentais. Segundo Chödrön, a felicidade está ao nosso alcance, e no entanto tantas vezes a perdemos de vista, ironicamente na tentativa de evitar dor e sofrimento.

O texto radical e compassivo de Pema Chödrön vem de encontro às nossas expectativas e hábitos de conduta Quando Tudo Se Desfaz (Editora Gryphus), e nos confronta com a sabedoria buddhista. Existe somente uma atitude em relação ao sofrimento, ensina Chödrön, e essa atitude é a que caminha na direção das situações difíceis com afabilidade e curiosidade, se deixando levar pela insegurança da situação. É ali, no meio do caos, que descobrimos a verdade e o amor indestrutíveis.

Para sentir compaixão por outras pessoas, precisamos sentir compaixão por nós mesmos.

Precisamos nos preocupar, principalmente, com as pessoas que sentem medo, raiva, inveja, que são dominadas por todo tipo de vício, que são arrogantes, orgulhosas, mesquinhas, egoístas, más — você pode escolher. Ter compaixão e carinho por elas significa não fugir da dor de encontrar essas características em si mesmo. De fato, toda a nossa atitude diante da dor pode mudar. Em vez de rechaçá-la e de nos escondermos dela, é possível abrir nosso coração e nos permitirmos sentir essa dor, senti-la como algo que nos abranda, purifica e nos torna muito mais amorosos e bondosos.

A prática de tonglen é um método para nos conectarmos com o sofrimento — nosso próprio sofrimento e o que nos rodeia onde quer que possamos ir. É um método que nos leva a superar nosso medo da dor e a dissolver a dureza de nosso coração. Acima de tudo, faz despertar a compaixão que é inerente a todos nós, não importa quanto possamos parecer cruéis ou frios.

Iniciamos essa prática recebendo em nós mesmos a dor de alguém que sabemos estar em sofrimento e desejamos ajudar. Se sabemos que uma criança está sofrendo, por exemplo, inspiramos essa dor, desejando que ela se liberte totalmente do pesar e do medo. Quando expiramos, enviamos felicidade, alegria, ou o que lhe traga alívio.
Esta é a essência da prática: inspiramos a dor do outro, para que ele possa sentir-se bem e ter mais espaço para relaxar e abrir, e expiramos, transmitindo relaxamento ou aquilo que sentimos que pode trazer alívio e felicidade.
Freqüentemente, entretanto, não conseguimos realizar essa prática porque nos vemos frente a frente com nosso próprio medo, nossa resistência, raiva ou qualquer outro sofrimento pessoal que esteja presente.Nesse momento, podemos mudar o foco e começar a praticar tonglen por aquilo que estamos sentindo e por milhares de pessoas que, como nós, naquele exato momento, sentem precisamente a mesma impotência e angústia. Talvez sejamos capazes de dar um nome à nossa dor.

Reconhecemos claramente o terror, repulsa, raiva ou desejo e vingança.Então, inspiramos por aqueles que estão dominados pelas mesmas emoções e irradiamos alívio ou qualquer outra sensação que proporcione espaço para nós mesmos e para essas incontáveis pessoas. Às vezes, não conseguimos dar um nome ao que estamos sentindo. Mesmo assim, podemos perceber sua presença — um aperto no estômago, uma certa opressão ou o que quer que seja. Simplesmente entramos em contato com o que estamos sentindo e inspiramos, trazendo-o para dentro de nós e fazendo isso por todos. Então, enviamos para fora alívio para todos.


Diz-se, freqüentemente, que essa prática contraria o padrão costumeiro que usamos para não desmoronar. Na verdade, a prática de tonglen realmente se opõe à nossa tendência habitual de querer tudo ao nosso próprio modo, de desejar que tudo dê certo para nós, independente do que aconteça aos outros. Ela desfaz os muros que construímos ao redor de nosso coração, as camadas de autoproteção que lutamos tanto para criar.

Usando uma linguagem buddhista, podemos dizer que dissolve a fixação e o apego do ego.A prática de tonglen reverte a lógica habitual de evitar o sofrimento e buscar o prazer. Nesse processo, nós nos libertamos de padrões muito antigos de egoísmo. Começamos a sentir amor, tanto por nós mesmos quanto pelos demais; passamos a cuidar de nós mesmos e dos outros. Tonglen desperta nossa compaixão e nos faz conhecer uma visão muito mais ampla da realidade. Ele nos apresenta a amplidão ilimitada de shunyata.

Quando o praticamos, começamos a nos conectar com a vasta dimensão de nosso ser.
Inicialmente, deixamos de dar tanta importância a tudo e nossa experiência passa a ser menos sólida do que parecia.A prática de tonglen pode ser feita para os que estão doentes, para os que estão morrendo ou já morreram, para todos aqueles que, de alguma forma, estão sofrendo. Tonglen pode ser praticado por todos que, de alguma forma, estão sofrendo. Tonglen pode ser praticado como uma meditação formal, ou em qualquer lugar e a qualquer e a qualquer momento.

Estamos passando e vemos alguém em sofrimento — ali mesmo, começamos a inspirar essa dor e a exalar alívio. Ou então, ao ver alguém sofrendo, podemos desviar o olhar. Esse sofrimento desperta nosso medo ou raiva, nossa resistência e confusão. Portanto, naquele exato momento, podemos praticar tonglen por todas as pessoas que, assim como nós, desejam ser corajosas, mas são covardes.


Em vez de nos punirmos, podermos usar nossos próprios entraves como o primeiro degrau para compreender o que outras pessoas, no mundo inteiro, estão enfrentando. Inspirar por todos nós e expirar por todos nós. Usar o que parece veneno como remédio. Podemos usar nosso sofrimento pessoal como um caminho em direção à compaixão por todos os seres.Quando praticamos tonglen no momento em que nos deparamos com o sofrimento, apenas inspiramos e expiramos — inspiramos a dor, exalamos a amplidão a alívio.
Quando praticamos tonglen como uma meditação formal, devemos seguir quatro passos:
1. Em primeiro lugar, descanse sua mente por alguns segundos em um estado de abertura ou quietude. Esse estágio é tradicionalmente chamado de lampejo do bodhichitta absoluto, ou de súbita abertura à amplidão e clareza fundamentais.

2. Em seguida, trabalhe com a textura. Inspire o calor, a escuridão e o peso — a sensação de claustrofobia — e expire serenidade, claridade e leveza — a sensação de frescor. Inspire profundamente, por todos os poros, e expire, irradie completamente, usando todos os poros de seu corpo. Faça isso até que essas sensações estejam sincronizadas com sua inspiração e expiração.
3. No passo seguinte, trabalhe uma situação pessoal — qualquer situação dolorosa que seja real para você. Tradicionalmente, começa-se praticando tonglen por alguém com quem nos preocupamos e que queremos ajudar. Entretanto, como já mencionei, quando seus próprios problemas o impedem de prosseguir, você pode realizar a prática pela dor que está sentindo e, simultaneamente, por todos aqueles que, como você, passam pelo mesmo tipo de sofrimento. Por exemplo, se está se sentindo incapaz, inspire essa sensação, por si mesmo e pelos outros que estão no mesmo barco, e exale confiança, sentimento de ser capaz ou de alívio, da forma que desejar.
4. Finalmente, torne esse processo mais abrangente. Se você está praticando tonglen por alguém que ama, estenda a prática a todos aqueles por quem nutre o mesmo sentimento. Se está praticando por alguém que viu na televisão ou na rua, faça o mesmo por todos os que estão em situação semelhante.

Não se limite a uma única pessoa. Talvez já seja suficiente praticar por todos aqueles que, como você, estão dominados pela raiva, medo, ou por qualquer outro sentimento que também o aprisione. Entretanto, em todos esses casos, você pode ir além.

Você pode praticar tonglen por aqueles que considera inimigos — aqueles que o ferem ou ferem alguém. Faça tonglen por eles, pense neles como dominados pela mesma confusão e impotência que vê em si mesmo e naqueles que ama. Inspire a dor deles, expire alívio.
A prática de tonglen pode ser infinitamente ampliada. À medida que pratica, gradualmente e ao longo do tempo, verá que sua compaixão naturalmente se expande e o mesmo acontece, com a percepção de que as coisas não são tão sólidas quanto você pensava.
À medida que pratica, gradualmente e em seu próprio ritmo, ficará surpreso ao perceber-se cada vez mais capaz de ajudar os outros, mesmo em situações que pareciam insolúveis.(Chödrön, Pema. Quando tudo se desfaz: instruções para tempos difíceis.

Traduzido por Helenice Gouvêa. Rio de Janeiro: Gryphus, 1999. Pág. 137-147




Copie com amor, preserve o nome do autor.


Leis dos direitos autorais 9610/98 violá-la é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro

sábado, 16 de maio de 2009

Sutra de Lótus - Capítulo sobre Kuan yin



Namaste!


Esta é a famosa e magnífica descrição dos milagrosos poderes de Kuan Yin, é o vigésimo quinto capítulo do Sutra de Lótus, o P'u Mên, como é conhecido, e é recitado muitas vezes, todos os dias por seus devotos budistas. Eu o tenho dos ensinamentos da Yoga da Compaixão sem nome do autor dessa versão traduzida, por isso não há citação de autoria. Devemos ao menos ler de vez em quando essa maravilhosa alternativa para preenchermos nossos corpos de Amor .


É uma complementação do Sutra do Coração.


Se você recitar esse trecho em momentos de aflição sentirá imediatamente o alívio da angústia e a certeza de que  Budha Kuan Yin estará protegendo e auxiliando  na eliminação do sofrimento. Faça a recitação com fé...com a alma e coração totalmente receptivos...repita quantas vezes sentir necessidade, faça como prática diária antes de iniciar os afazeres de seu dia...é um excelente refúgio para a alma...é uma bênção de amor de Kuan Yin.


Namo Kuan Shih Yin Pu Sa


Rose Colaneri




"Namo Budhaya, Namo Dharmaya, Namo Sanghaya"


Nobre Soberano do Mundo Perfeito,
Rogo-lhe que agora manifeste
O motivo de ser chamada Kuan Shih Yin
Esta sagrada Bodhisatva
A isto o Ser Perfeito replicou
Proferindo esta canção:

* * *
Os ecos de seus feitos sagrados Ressoam pelo mundo todo
Tão vastos e profundos os seus votos
Quando, após incontáveis eternidades
A serviço de multidões de Perfeitos,
Ela anunciou seu puro desejo(De libertar os seres aflitos).
* * *
Agora ouça atentamente o que aconteceu:
Ouvir o seu nome ou ver a sua forma,
Ou recitar fervorosamente o seu nome,
Liberta os seres de toda aflição.

* * *
Se para o interior de uma fornalha ardente
Você fosse empurrado para morrer;
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Transformaria em água as chamas!

* * *

Se você estivesse sem rumo sobre o mar,
Com dragões e demônios à sua volta;
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Pouparia você das ondas famintas!

* * *

Suponha que algum inimigo o empurrasse
Para baixo do Monte Sumeru;
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
E, como o sol, você pairaria no espaço.

* * *

Fosse você perseguido por homens maus
E esmagado contra a Montanha de Ferro:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
E nem um fio de seu cabelo seria magoado

* * *

Se você estivesse em meio a um bando de ladrões
Com facas cruéis erguidas para matar:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
E a piedade conteria os seus golpes

* * *

Suponha que o Rei esteja irado com você,
A espada do capataz erguida para ferir:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Partiria a espada em pedaços.

* * *

Estivesse você confinado pelos muros de uma prisão,
Pulsos e tornozelos presos por correntes:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Instantaneamente provocaria alívio.

* * *

Se você absorvesse um gole fatal
E agora estivesse a ponto de morrer:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Anularia o efeito do veneno.

* * *

Se você fosse cercado por maus espíritos raksa,
Dragões perniciosos, ou a algaravia dos demônios:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
E ninguém ousaria ofendê-lo.

* * *

Se bestas selvagens o pressionassem
Com presas medonhas, garras ferozes:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Fá-las-ia correr desnorteadas.

* * *

Se serpentes cruzassem o seu caminho
Exalando fumaça nociva e chamas:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Fá-las-ia desaparecer tão rápido como o som.

* * *

Se o trovão ribombasse e o raio faiscasse,
Ou chuvas terríveis caíssem sibilando:
Um pensamento sobre o poder protetor de Kuan Yin
Imediatamente aquietara a tempestade.

* * *

Embora os seres oprimidos por aflições cármicas
Suportem inumeráveis sofrimentos:
A milagrosa percepção de Kuan Yin
Capacita-a a expiá-los, todos.

* * *
Imbuída de poder sobrenatural
E sábia na utilização dos recursos:
Em cada canto do mundo
Ela manifesta suas incontáveis formas.

* * *

Sejam quais forem as nuvens negras acumuladas,
Os demônios gerados no inferno, as bestas selvagens:
Os males do nascimento, idade, doença, morte,
Kuan Yin os destruirá, um a um.

* * *

Verdadeira Kuan Yin! Pura Kuan Yin!
Imensuravelmente sábia Kuan Yin !
Misericordiosa e cheia de piedade,
Sempre esperada e venerada!

* * *

Ó Esplendor imaculado e radiante!
Ó Sol da Sabedoria que afasta as trevas!
Ó Vencedora da tempestade e das chamas!
Sua glória ocupa o mundo!

* * *

Sua piedade é um escudo contra o raio,
Sua compaixão forma uma nuvem magnífica
Que, enviando o néctar do Dharma em forma de chuva,
Extingue as chamas do infortúnio.

* * *

Àqueles enredados no litígio
Ou que tremem no meio de multidões,
Ali irá o pensamento do poder de Kuan Yin
E todo o ódio será dispersado.

* * *

O som misterioso do nome de Kuan Yin
É sagrado como o estrondo do oceano:
Sem par, no mundo!
Portanto, devemos dizê-lo sempre.

* * *
Recorra a ele, nunca duvide,
Kuan Shih Yin: som puro e sagrado;
Para os que se encontram tomados de pânico,
É um apoio que nunca vacila.

* * *

À perfeição de seus méritos,
À compaixão de seu olhar,
À infinitude de suas bênçãos,
Com adoração, curvamos nossas cabeças!

* * *

Copie com amor, preserve o nome do autor.Leis dos direitos autorais 9610/98 violá-la é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro